últimas
PAGINA 11)
5a LINHA .
internacionais - então o que
internacionais. Então o que
- COLUNA DO MEIO -
4a LINHA.
com 'suporte à guerra'...
de 'suporte às tropas' com 'suporte à guerra'
- ULTIMO PÁRAGRAFO -
3a LINHA
devem permanecer
as tropas devem permanecer
Monday, December 10, 2007
CAPA
Capa:
Guia de Verão 2007
Prepare-se para uma longa estação!
Brasil - Boas perspectivas para o Nordeste
Ontario - Mosaico Canadense
Canadá - O que o Canadá faz no Afeganistão?
Mundo - Mais uma chance para Kyoto
Guia de Verão 2007
Prepare-se para uma longa estação!
Brasil - Boas perspectivas para o Nordeste
Ontario - Mosaico Canadense
Canadá - O que o Canadá faz no Afeganistão?
Mundo - Mais uma chance para Kyoto
Editorial
Mais um ano passa voando. Outro verão, outro outono, e, claro, mais um inverno. Esse mês, a Gazeta completa 5 anos de existência. Mais um ano de barreiras quebradas, aprendizado e dificuldades. O jornal virou revista, passou a contar com uma equipe maior, e a tentar abranger também um público mais jovem, buscando ser mais dinâmico.
Em uma comunidade lentamente em crescimento e ainda com uma demanda reprimida, em que a maioria das pessoas fica por um tempo e logo volta para casa, é difícil construir e criar um ritmo de crescimento. Contra todos os obstáculos, a Gazeta continua firme e forte, em seu quinto ano. Sempre tentando melhorar, informar, envolver a comunidade - em se fortalecer e ao mesmo tempo incentivar os brasileiros a sair e a aproveitar todas as oportunidades culturais que esse país oferece.
No Guia de Inverno 2007, organizamos os melhores esportes e opções de lazer para praticar na neve. A lista era maior do que conseguimos publicar - existem muitas atividades de inverno! - mas opções que, incomuns ao brasileiro, podem ser confusas e parecer muito distantes ou complicadas. Tentamos simplificar o máximo possível a lista, explicando como, quando, e onde, tentando despertar o interesse de todos que começam a ficar mais desanimados com o frio e os dias cinzentos. Tem como se divertir, sim, e muito.
Fora isso, a revista esse mês veio um pouco mais política - explicando o envolvimento do Canadá no Afeganistão, o protocolo de Kyoto, o desenvolvimento no nordeste do país e revelações das novas pesquisas pelo Statistics Canada de que os números de imigração do país têm sido os mais altos desde 1931. Além de uma revista comunitária, tentamos entreter e informar. Além disso, contamos com uma nova sessão portuguesa, a 'Lusitana'. Nada mais óbvio, já que as comunidades estão tão próximas, com a distribuição da revista sendo feita sempre em lugares brasileiros e portugueses, logo atingindo ambos os públicos.
Nas últimas páginas da Gazeta, a sessão Comunidade se fortifica, com fotos, eventos, patrocínios, jogos e lugares novos que são abertos. Para aumentar a interação do leitor com a revista, a sessão 'Mural' passa a funcionar como a página do leitor, onde é possível colocar a 'boca no trombone'. Esperamos que nessa tentativa, a comunidade passe a discutir mais temas que a envolve, participando e debatendo.
Em uma comunidade lentamente em crescimento e ainda com uma demanda reprimida, em que a maioria das pessoas fica por um tempo e logo volta para casa, é difícil construir e criar um ritmo de crescimento. Contra todos os obstáculos, a Gazeta continua firme e forte, em seu quinto ano. Sempre tentando melhorar, informar, envolver a comunidade - em se fortalecer e ao mesmo tempo incentivar os brasileiros a sair e a aproveitar todas as oportunidades culturais que esse país oferece.
No Guia de Inverno 2007, organizamos os melhores esportes e opções de lazer para praticar na neve. A lista era maior do que conseguimos publicar - existem muitas atividades de inverno! - mas opções que, incomuns ao brasileiro, podem ser confusas e parecer muito distantes ou complicadas. Tentamos simplificar o máximo possível a lista, explicando como, quando, e onde, tentando despertar o interesse de todos que começam a ficar mais desanimados com o frio e os dias cinzentos. Tem como se divertir, sim, e muito.
Fora isso, a revista esse mês veio um pouco mais política - explicando o envolvimento do Canadá no Afeganistão, o protocolo de Kyoto, o desenvolvimento no nordeste do país e revelações das novas pesquisas pelo Statistics Canada de que os números de imigração do país têm sido os mais altos desde 1931. Além de uma revista comunitária, tentamos entreter e informar. Além disso, contamos com uma nova sessão portuguesa, a 'Lusitana'. Nada mais óbvio, já que as comunidades estão tão próximas, com a distribuição da revista sendo feita sempre em lugares brasileiros e portugueses, logo atingindo ambos os públicos.
Nas últimas páginas da Gazeta, a sessão Comunidade se fortifica, com fotos, eventos, patrocínios, jogos e lugares novos que são abertos. Para aumentar a interação do leitor com a revista, a sessão 'Mural' passa a funcionar como a página do leitor, onde é possível colocar a 'boca no trombone'. Esperamos que nessa tentativa, a comunidade passe a discutir mais temas que a envolve, participando e debatendo.
Página 15 - Guia de Inverno

<- Pablo,
a pag 15,16,17 são o Guia de Inverno. So maybe using the same Guia de Inverno 2007 font (like a "logo") for all pages, como se fosse um caderno... sabe? Also, são vários eventos separados, então vc se lembra como era o Guia de Verão, que eram vários quadros arredondados (Tipo Wasaga, Zoo). Anyways, I was thinking blocks. And a icy-blue background. Bom, é só uma idéia. I'm no designer. =c)
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Guia de Inverno 2007
Prepare-se para uma longa estação!
Prepare-se para uma longa estação!

Metereologistas já avisaram - esse ano o inverno vai ser o mais frio dos últimos 15 anos
Em 2006, a neve demorou a chegar, provando para todos que o aquecimento global estava realmente alterando o curso normal das estações. Toronto não viu neve até o meio de janeiro, passando o natal sem o menor sinal de gelo.
Esse ano, em todo o país, metereologistas já haviam avisado que seria diferente. Em British Columbia, 10 centímetros de neve já caíram, e em partes de Vancouver Island, mais de 40 cm já foram medidos. A neve caiu com força de costa a costa.

Ontario está tendo seu primeiro grande inverno em vários anos, e já teve problemas com tempestades, chuva e acidentes de trânsito - 160 colisões até a primeira semana de Dezembro.
Para provar que o inverno tem sim suas opções e seu lado único e divertido, fique por dentro das opções de lazer e esporte que só são possíveis nessa estação tão gelada.
Para provar que o inverno tem sim suas opções e seu lado único e divertido, fique por dentro das opções de lazer e esporte que só são possíveis nessa estação tão gelada.
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Vá patinar!
Patinar no gelo pode parecer difícil, mas com um pouco de prática dá pra pegar o jeito e arriscar umas corridas. Existem 49 rinks artificiais em Toronto. Aqui vão alguns para escolher:
Vá patinar!
Patinar no gelo pode parecer difícil, mas com um pouco de prática dá pra pegar o jeito e arriscar umas corridas. Existem 49 rinks artificiais em Toronto. Aqui vão alguns para escolher:

Nathan Phillips Square - (City Hall) - aberto até 16 de março. É possível alugar patins por $7 dólares.
Barbara Ann Scott - Yonge St. na College (College Park). O rink fica aberto até 2 de março.
Dufferin Grove - Dufferin e Bloor - aberto até 16 de março
Harry Gairey - Bathurst St. e Dundas - aberto até 2 de março
Barbara Ann Scott - Yonge St. na College (College Park). O rink fica aberto até 2 de março.
Dufferin Grove - Dufferin e Bloor - aberto até 16 de março
Harry Gairey - Bathurst St. e Dundas - aberto até 2 de março
Natrel Rink
O Natrel Rink no Harbour Front Centre é o maior rink exterior artificialmente congelado, funcionando em temperaturas de até 8°C. O rink oferece armários e vestiários, comida e bebidas à venda. Além disso, é possível escutar música ambiente, além de ter estacionamento próximo e o acesso por TTC ser fácil (509 Union) e Union/Spadina (510).Também é possível alugar patins por $7 dólares, crianças $6, e grupos de mais de 10 por $5 (de segunda a sexta). Lembre-se que para alugar patins é necessário levar algum documento - passaporte, carteira de motorista ou cartão de crédito.
Uma vez por mês, às sextas-feiras, DJs diferentes tocam, variando os estilos: House, Rock, Punk, RnB, Funk e HipHop, e o restaurante do rink fica aberto.
Mais informações:
235 Queens Quay West
http://www.harbourfrontcentre.com/
http://www.harbourfrontcentre.com/
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Toronto Maple LeafsOs Leafs jogam várias vezes em Dezembro e Janeiro no Air Canada Centre; anote: Dia 29/12, e em Janeiro, dias 1, 5, 15 , 19, 23, 29.
Os jogos começam entre as 7h e 7h30. Preços variam de $34.70 a $81.30 nas arquibancadas, e de $136 a $381 nos assentos próximos ao rink.
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Snowboard e Esqui em TorontoUma das grandes vantagens de morar em Toronto é o privilégio de ter morros para esqui e snowboard na porta de casa. Os centros de esqui da cidade oferecem várias opções de programas para diferentes idades e habilidades.
Existem dois centros em Toronto, o mais próximo é o Earl Bales Ski & Snowboard Centre. Lá é possível esquiar dia e noite em três tipos diferentes de inclinação (morros); um deles para iniciante, com lift para dois lugares. Além disso, o centro oferece aluguel de snowboards e esquis, aulas para novatos, escola de neve e uma lanchonete.
Para alugar equipamentos, é necessário deixar um depósito de $300 dólares com cartão de crédito ou dinheiro, além de documento oficial, ou passaporte. O passe para o dia inteiro custa $25 dólares.
Para chegar ao centro de TTC: Estação da Wilson e pegar o ônibus Bathurst 160 / Estação da Sheppard, Ônibus 84 / Estação da Bathurst
Outra opção, uma hora de Toronto, é o Horseshoe Valley, que também funciona como um SPA e, no verão, para o golf.
Tobogganin
g e Sledding
Os 'toboggans', ou trenós, são utilizados pelos nativos do norte do Canadá para o transporte. Em Toronto, eles funcionam para descer verdadeiros tobogãs de neve. Quem não tem um 'toboggan', muitas vezes usa pedaços de caixas de papelão.
g e SleddingOs 'toboggans', ou trenós, são utilizados pelos nativos do norte do Canadá para o transporte. Em Toronto, eles funcionam para descer verdadeiros tobogãs de neve. Quem não tem um 'toboggan', muitas vezes usa pedaços de caixas de papelão.
High Park, Blue Mountain e Horse Shoe são bons lugares para ir tobogganing. Outros parques são:
Trinity Bellwoods Park - entre a Queen St. e a Dundas St. na Crawdord St.

Christie Pits - Bloor St. com Christie
Bickford Park - Harbord St. sul da Bloor St
Bickford Park - Harbord St. sul da Bloor St
Lembre-se que é importante não ir a lugares perto de lagos, ou lugares onde o lago possa estar instável, checar o morro por buracos, pedras, e usar capacete!
29 - Mural

M U R A L - Opinião
Brazil Film Festival
"Assisti ao filme “Antônia” e gostei muito. O filme tem uma mensagem linda a respeito das pessoas que se esforçam para conseguir os seus objetivos. As atrizes representaram muito bem, a fotografia estava ótima e a trilha sonora valeu pelo ingresso. Não é à toa que o filme foi tão premiado dentro e fora do Brasil. Parabéns aos organizadores do Festival por essa iniciativa maravilhosa."
Priscila Melo – Toronto
"Toronto showcased two Brazilian movie festivals this year. It is very exciting for us Brazilians to have the opportunity of watching so many good movies produced in Brazil . The Brazilian cinema has matured and there have been a varied selection of Brazilian movies that did not have a chance to be presented yet. We can only hope that these festivals will continue in the future. It will be nice if the festivals can be spread in the year so we all get a chance to enjoy the most of our movie makers".
Nara Schuler, Financial Advisor
"Fiquei feliz com a iniciativa do Consulado Brasileiro em Toronto, no tangente ao Brazil Film Festival. Parabéns! A Comunidade Brasileira de Toronto está crescendo e já está mais do que na hora de nos fazermos presentes no cenário cultural de Toronto, pois somos um povo alegre e temos uma cultura das mais ricas. A organização esteve impecável e o local escolhido para as apresentações dos filmes (Royal Ontario Museum), não poderia ter sido melhor. Que a iniciativa continue e que em 2008 o Festival continue, pois a idéia é maravilhosa."
Fernando Almeida - Toronto

"Confesso ter ficado confuso com os dois festivais de cinema que ocorreram na cidade, um tão próximo do outro. As iniciativas foram ótimas, mas fiquei confuso com as informações divulgadas em relação aos dois festivais ou por que duas organizações planejaram dois festivais, ambos afirmando serem os primeiros em Toronto. Acredito que um acabou anulando o outro. Gostaria realmente de saber o que aconteceu na organização e comunicação dos organizadores - por que não se juntar e organizar um evento maior? "
Hugo Studart
"Assisti ao filme “Antônia” e gostei muito. O filme tem uma mensagem linda a respeito das pessoas que se esforçam para conseguir os seus objetivos. As atrizes representaram muito bem, a fotografia estava ótima e a trilha sonora valeu pelo ingresso. Não é à toa que o filme foi tão premiado dentro e fora do Brasil. Parabéns aos organizadores do Festival por essa iniciativa maravilhosa."
Priscila Melo – Toronto
"Toronto showcased two Brazilian movie festivals this year. It is very exciting for us Brazilians to have the opportunity of watching so many good movies produced in Brazil . The Brazilian cinema has matured and there have been a varied selection of Brazilian movies that did not have a chance to be presented yet. We can only hope that these festivals will continue in the future. It will be nice if the festivals can be spread in the year so we all get a chance to enjoy the most of our movie makers".
Nara Schuler, Financial Advisor
"Fiquei feliz com a iniciativa do Consulado Brasileiro em Toronto, no tangente ao Brazil Film Festival. Parabéns! A Comunidade Brasileira de Toronto está crescendo e já está mais do que na hora de nos fazermos presentes no cenário cultural de Toronto, pois somos um povo alegre e temos uma cultura das mais ricas. A organização esteve impecável e o local escolhido para as apresentações dos filmes (Royal Ontario Museum), não poderia ter sido melhor. Que a iniciativa continue e que em 2008 o Festival continue, pois a idéia é maravilhosa."
Fernando Almeida - Toronto

"Confesso ter ficado confuso com os dois festivais de cinema que ocorreram na cidade, um tão próximo do outro. As iniciativas foram ótimas, mas fiquei confuso com as informações divulgadas em relação aos dois festivais ou por que duas organizações planejaram dois festivais, ambos afirmando serem os primeiros em Toronto. Acredito que um acabou anulando o outro. Gostaria realmente de saber o que aconteceu na organização e comunicação dos organizadores - por que não se juntar e organizar um evento maior? "
Hugo Studart
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Comentários, elogios e críticas sobre eventos, festas, fatos na cidade serão publicados todo mês. Fale você também: gazetabrazil@gazetabrazil.com.
17 - Guia de Inverno (pág 3)
Guia de Inverno
Blue Mountain para Iniciantes
Localizada a 90 minutos de Toronto, em Collingwood, Blue Mountain é ideal para quem procura diversão tipicamente canadense. O resort é de fácil acesso e tem várias opções de diversão. Além de praticar esportes de inverno, como o esqui e o snowboard, a cidade oferece várias opções de restaurantes, shoppings, spas e até piscinas internas.
Operando desde 1940, Blue Mountain éo maior e mais popular resort das montanhas, em Ontario. Com 34 pistas de
ski e 12 lifts durante o dia, duas áreas para iniciantes e para snowboarding, a cidade oferece o melhor lado do inverno. Os preços variam com idade, dia e o horário em que se pretende esquiar. Para quem não tem muita prática, o resort oferece aulas em grupo, privadas, semi privadas, grupos privados e programas para crianças. Durante o verão, o resort também é uma opção popular para o golf, passeios de bicicleta e trilhas.
O resort Blue Mountain Inn oferece vários pacotes para grupos e casais; incluindo hospedagem, jantar, café da manhã. Na maioria das vezes, o lift e o aluguel do equipamento são feitos separadamente.

Para os iniciantes, uma opção é o grupo Not so Pro Ski & Snowboarding, que oferece pacotes e preços mais em conta para quem stá aprendendo, levando os passageiros de Toronto para as montanhas. Com o pacote da emprea, o preço para alugar equipamentos sai em torno de $25 para esquis e $30 para snowboard. O lift, $50 dólares. Aulas são oferecidas em grupo, quem preferir aulas particulares po pagar $15-25 por hora. O preço do transporte é de $20 dólares, ônibus da companhia de viagem Skican.
O itinerário começa entre 6:30-7:30, onde os ônibus passam para buscar os passegeiros. Três opções de local são dadas, uma dela
s o Yorkdale. O ônibus deverá checar ao South Lodge Parkin Lot, em Blue Mountain, às 9:15, onde o responsável irá distribuir tickets e pulseiras. Depois, o grupo é levado para alugar equipamentos e logo após, para as aulas e pistas. Às 18:30 o ônibus partirá de volta.
Outra opção é reunir alguns amigos e ir de carro; se as pistas estiverem limpas, leva até 1 hora pra chegar e o caminho não é difícil. Durante o fim de semana as pistas estão mais cheias, mas também saem mais em conta durante a semana. As pistas de esqui ficam abertas até 13 de março. O season pass para acesso ilimitado às pistas custa $219 + GST (enquanto durarem as disponíveis). Além disso, Blue Mountain oferece 700 suítes para quem quiser passar um fim de semana por lá.
Mais informações,
bluemountain.ca
notsopro.com



Blue Mountain para Iniciantes
Localizada a 90 minutos de Toronto, em Collingwood, Blue Mountain é ideal para quem procura diversão tipicamente canadense. O resort é de fácil acesso e tem várias opções de diversão. Além de praticar esportes de inverno, como o esqui e o snowboard, a cidade oferece várias opções de restaurantes, shoppings, spas e até piscinas internas.Operando desde 1940, Blue Mountain éo maior e mais popular resort das montanhas, em Ontario. Com 34 pistas de
ski e 12 lifts durante o dia, duas áreas para iniciantes e para snowboarding, a cidade oferece o melhor lado do inverno. Os preços variam com idade, dia e o horário em que se pretende esquiar. Para quem não tem muita prática, o resort oferece aulas em grupo, privadas, semi privadas, grupos privados e programas para crianças. Durante o verão, o resort também é uma opção popular para o golf, passeios de bicicleta e trilhas.O resort Blue Mountain Inn oferece vários pacotes para grupos e casais; incluindo hospedagem, jantar, café da manhã. Na maioria das vezes, o lift e o aluguel do equipamento são feitos separadamente.
Para os iniciantes, uma opção é o grupo Not so Pro Ski & Snowboarding, que oferece pacotes e preços mais em conta para quem stá aprendendo, levando os passageiros de Toronto para as montanhas. Com o pacote da emprea, o preço para alugar equipamentos sai em torno de $25 para esquis e $30 para snowboard. O lift, $50 dólares. Aulas são oferecidas em grupo, quem preferir aulas particulares po pagar $15-25 por hora. O preço do transporte é de $20 dólares, ônibus da companhia de viagem Skican.
O itinerário começa entre 6:30-7:30, onde os ônibus passam para buscar os passegeiros. Três opções de local são dadas, uma dela
Outra opção é reunir alguns amigos e ir de carro; se as pistas estiverem limpas, leva até 1 hora pra chegar e o caminho não é difícil. Durante o fim de semana as pistas estão mais cheias, mas também saem mais em conta durante a semana. As pistas de esqui ficam abertas até 13 de março. O season pass para acesso ilimitado às pistas custa $219 + GST (enquanto durarem as disponíveis). Além disso, Blue Mountain oferece 700 suítes para quem quiser passar um fim de semana por lá.
Mais informações,
bluemountain.ca
notsopro.com

Índice
06 - Brasil -
Nordeste reduz diferença de desenvolvimento para o Sudeste
08 - Canadá - Mosaico Canadense
Número de imigrantes chegando ao Canadá foi o mais alto já registrado desde 1931
11 - Canadá - O que o Canadá faz no Afeganistão?
Como entender a violência e as mortes de tropas canadenses e de civis no Afeganistão?
13 - Mundo - Mais uma chance para Kyoto
Em mais uma tentativa de chegar a um acordo sobre Aquecimento Global, 191 países se reunem em Bali, na Indonésia
15. Capa - Guia de Inverno
Aproveite bem esse inverno - patinação, esqui, resorts, parques e outras opções
18 - Tourism - Brasília
Visiting the capital of Brazil
20. Portugal
21. Saúde
23 - Agenda e Comunidade
Eventos, shows, restaurantes e o que acontece na comunidade
Sunday, December 9, 2007
Página 30 - Opinião
... e o mundo gira ao contrário
Isabella Formiga
Em novembro, no
Sudão, muçulmanos enfurecidos prenderam e exigiram a execução de Gillian Giggons, professora inglesa, que permitiu que seus alunos nomeassem um urso de pelúcia Maomé, o nome do profeta do Islã. Condenada por insultar o Islamismo, a professora foi presa e depois da indignação do mundo, perdoada pelo presidente.
Em Darfur, no Sudão, o governo patrocina o genocídio do próprio povo, em uma espécie de elitismo cultural dos árabes em relação às várias tribos africanas espalhadas pelo Sudão - que têm suas mulheres estupradas, crianças mortas e tribos destruídas, em uma guerra que parece não ter fim. Árabes-africanos matam em nome do Islã, obrigando milhões de sobreviventes a andarem pelo deserto se relocando constantemente, sem comida, família, água. Além da imposição da lei islâmica no país inteiro - grande parte do país é cristão - os árabes acreditam que os africanos são inferiores e servem apenas para escravos.
Paralelamente, os árabes do Oriente Médio não reconhe
cem os árabes negros, da África, como muçulmanos, acreditando na sua superioridade racial . Já em Israel, uma muralha de 7 metros de altura e mais de 400 quilômetros é construída para separar os judeus dos árabes. Segundo os responsáveis, é necessário separar a parte feia - os árabes - da parte bonita, judeus. A muralha tem cerca elétrica, câmeras e sensores.
Fundamentalismos à parte, enquanto a guerra pelo elitismo religioso e pelo monopólio da moralidade parece se perpetuar desde os primórdios, parte do mundo tenta chegar a um acordo sobre o que pode dar um fim ao que nenhum santo salva - aquecimento global. Em Bali, 191 países se reúnem para discutir um acordo sobre o protocolo de Kyoto - e se decidir entre proteger o mundo para as futuras gerações ou continuar com o consumo exagerado dos recursos naturais do planeta.
Enquanto isso, na vid
a real, é quase Natal. Shoppings lotados, sacolas, filas, roupas, celulares, carros, tecnologia. O mundo norte americano das celebridades, do falso luxo e do consumismo sem fim. Como suprir o vazio de quem não tem uma religião fanática para pôr um fim às dúvidas que afligem a alma? As doenças do primeiro mundo são outras; depressão, apatia, vício, stress, obesidade. Adolescentes problemáticos atiram em shoppings e escolas, crianças tomam Ritalin, as pessoas vivem cada vez mais imersas em seus mundos particulares.
O mundo anda realmente muito louco, e pode parecer mais fácil viver envolvido com a própria vida, já tão complicada, do que se preocupar com coisas que simplesmente não temos o poder para mudar. Ainda assim, essa constante busca por individualismo e egoísmo parece não acalmar a alma, e vivemos a vida sem fazer nada a não ser por nós mesmos - talvez esse seja o sinal de que talvez, quem sabe, seja hora de fazer alguma coisa, fazer uma diferença - uma espécie de responsabilidade de cada um com o resto do mundo. Feliz natal.


Isabella Formiga
Em novembro, no
Sudão, muçulmanos enfurecidos prenderam e exigiram a execução de Gillian Giggons, professora inglesa, que permitiu que seus alunos nomeassem um urso de pelúcia Maomé, o nome do profeta do Islã. Condenada por insultar o Islamismo, a professora foi presa e depois da indignação do mundo, perdoada pelo presidente.Em Darfur, no Sudão, o governo patrocina o genocídio do próprio povo, em uma espécie de elitismo cultural dos árabes em relação às várias tribos africanas espalhadas pelo Sudão - que têm suas mulheres estupradas, crianças mortas e tribos destruídas, em uma guerra que parece não ter fim. Árabes-africanos matam em nome do Islã, obrigando milhões de sobreviventes a andarem pelo deserto se relocando constantemente, sem comida, família, água. Além da imposição da lei islâmica no país inteiro - grande parte do país é cristão - os árabes acreditam que os africanos são inferiores e servem apenas para escravos.
Paralelamente, os árabes do Oriente Médio não reconhe
cem os árabes negros, da África, como muçulmanos, acreditando na sua superioridade racial . Já em Israel, uma muralha de 7 metros de altura e mais de 400 quilômetros é construída para separar os judeus dos árabes. Segundo os responsáveis, é necessário separar a parte feia - os árabes - da parte bonita, judeus. A muralha tem cerca elétrica, câmeras e sensores.Fundamentalismos à parte, enquanto a guerra pelo elitismo religioso e pelo monopólio da moralidade parece se perpetuar desde os primórdios, parte do mundo tenta chegar a um acordo sobre o que pode dar um fim ao que nenhum santo salva - aquecimento global. Em Bali, 191 países se reúnem para discutir um acordo sobre o protocolo de Kyoto - e se decidir entre proteger o mundo para as futuras gerações ou continuar com o consumo exagerado dos recursos naturais do planeta.
Enquanto isso, na vid
O mundo anda realmente muito louco, e pode parecer mais fácil viver envolvido com a própria vida, já tão complicada, do que se preocupar com coisas que simplesmente não temos o poder para mudar. Ainda assim, essa constante busca por individualismo e egoísmo parece não acalmar a alma, e vivemos a vida sem fazer nada a não ser por nós mesmos - talvez esse seja o sinal de que talvez, quem sabe, seja hora de fazer alguma coisa, fazer uma diferença - uma espécie de responsabilidade de cada um com o resto do mundo. Feliz natal.


13 - Mundo

Mais uma chance para Kyoto
Em mais uma tentativa de chegar a um acordo sobre o protocolo de Kyoto, países industrializados parecem ainda não terem se decidido entre perpetuar os interesses econômicos e o consumo exagerado baseado no acesso barato aos recursos naturais, ou a proteção do mundo natural para futuras gerações
O futuro do planeta parece estar nas mãos das negociações que começaram em Bali, dia 3 de dezembro, onde 191 países se reuniram para tentar chegar a um acordo para lidar com o aquecimento global.
"Acredito estarmos à beira de uma catástrofe, se não agirmos", o Secretário Geral da ONU disse, dias antes da conferência.
Mesmo se algumas medidas forem realmente aprovadas, o fracasso da conferência em si é inevitável.
Em mais uma tentativa de chegar a um acordo sobre o protocolo de Kyoto, países industrializados parecem ainda não terem se decidido entre perpetuar os interesses econômicos e o consumo exagerado baseado no acesso barato aos recursos naturais, ou a proteção do mundo natural para futuras gerações
O futuro do planeta parece estar nas mãos das negociações que começaram em Bali, dia 3 de dezembro, onde 191 países se reuniram para tentar chegar a um acordo para lidar com o aquecimento global.
"Acredito estarmos à beira de uma catástrofe, se não agirmos", o Secretário Geral da ONU disse, dias antes da conferência.

Mesmo se algumas medidas forem realmente aprovadas, o fracasso da conferência em si é inevitável.
Dois dos maiores emissores de gases responsáveis pelo efeito estufa - os EUA e a China - vêm deixando absolutamente claro não terem intenção alguma de aceitar nenhum limite estabelecido que possa diminuir seu crescimento.Perspectivas mais otimistas da conferência são as c
hances de chegar a um acordo para estabelecer um tratado final que substitua o Protocolo de Kyoto. "Essa é provavelmente a última chance em frear o aquecimento global. Se não fizermos nada, não terá mais volta nos próximos 10 anos" - Philip Clapp, presidente da National Environmental Trust.Mesmo com as dificuldades, ambientalistas têm sido mais esperançosos - a China têm se mostrado mais interessada em dialogar sobre suas emissões de dióxido de carbono, e os EUA têm estado sobre grande pressão para aceitar as medidas impostas.
Com a eleição de um governo pro-Kyoto na Austrália, os EUA ficou isolado como o único do mundo a se negar a assinar o protocolo. Além disso, as eleições no ano que vem aumentam as chances de um Partido Democrático vencer, favorecendo o protocolo.
Com a administração de Bush rejeitando qualquer limite nas suas emissões, o público tem exigido alguma ação maior. Um dos motivos para falta de apoio dos EUA é que o protocolo permitiu países em desenvolvimento - especialmente a China - a se isentar dos mesmos limites de emissões. A China, por outro lado, insiste que os países industrializados têm que assumir a liderança por seu papel histórico como os maiores poluidores - criando um debate que causa motivo para ninguém tomar ação.
Apesar disso, a China têm se mostrado mais interessada em reduzir suas emissões de CO2 - principalmente devido à descoberta de que o aquecimento global pode os prejudicar economicamente. Estudos mostram que as plantações de arroz da China podem se destruir em 37% até a segunda metade do século com o aquecimento atual, além de secas e falta de água, se nada for feito.
Mas um dos grandes objetivos da China na conferência atual é convencer os países desenvolvidos a transferir suas tecnologias ecologicamente amigáveis para eles da forma mais barata possível - e para obter essa tecnologia, países do norte têm de deixar de lado a insistência em proteger os direitos de propriedade dessa tecnologia.
O atual governo canadense tem uma posição anti-Kyoto - exigem que países em desenvolvimento como Índia, China e Brasil tenham os mesmos cortes de emissões que países industrializados. O Canadá fica em sétimo lugar no ranking mundial de emissão de gases.
11 - Canadá

O que o Canadá faz no Afeganistão?
Conhecido mundialmente como uma nação diversificada e tolerante, o Canadá sempre foi líder em estabelecer a paz e mediar conflitos internacionais - então o que as tropas canadenses fazem se juntando à guerra ao terror, no Afeganistão?
A falha em justificar a legitimidade do envolvimento do Canadá no Afeganistão tem criado uma confusão no país e questionado seu papel no mundo. Quatro anos após o governo liberal ganhar grande suporte entre os canadenses ao se recusar em participar da invasão do Iraque, o Canadá se tornou um aliado na guerra ao Oriente Médio.

Apesar das constantes afirmações de Ottawa de que o maior interesse do Canadá é a instauração de uma democracia e a garantia de direitos justos para as mulheres do Afeganistão, parece que um dos maiores motivos para esse envolvimento - talvez o único - seja agradar aos Estados Unidos.
No que parece uma campanha orquestrada pelo governo Harper para despertar um sentimento militar no público, o presidente
tem propagandeado guerras passadas e celebrações militares, além de campanhas para recrutar tropas enfatizando o combate e a aventura, ao invés do apelo tradicional de entrar no exército como forma de promover a paz e um caminho para a educação gratuita.
Mesmo com as pesquisas revelando uma oposição majoritária à guerra, o governo tem propositalmente 'confundido' as pesquisas de opinião de 'suporte às tropas' com 'suporte à guerra'. Para o atual governo Conservador, reconstruir e fortificar as Forças Canadenses depois de uma década e meia de tranquilidade é essencial para fortificar a soberania do
país.
Ironicamente, mais de 70 soldados canadenses já morreram na guerra - número usado pelo governo como justificativa para permanecer no país e continuar lutando para instaurar a democracia.
Infelizmente, o governo Harper parece patrocinar o estilo Bush de raciocínio e apoiar a campanha fora-da-lei contra o terror e o Oriente Médio. A população, com a mentalidade tipicamente canadense pacifista, pressiona o governo cada vez mais - principalmente com o aumento de soldados canadenses mortos - para eles, desncessário.

Apesar das pressões, passeatas e temor de que o país passe a ser visto como alvo, o Primeiro Ministro afirma que as tropas devem permanecer no país até o fim de 2009.
Conhecido mundialmente como uma nação diversificada e tolerante, o Canadá sempre foi líder em estabelecer a paz e mediar conflitos internacionais - então o que as tropas canadenses fazem se juntando à guerra ao terror, no Afeganistão?
A falha em justificar a legitimidade do envolvimento do Canadá no Afeganistão tem criado uma confusão no país e questionado seu papel no mundo. Quatro anos após o governo liberal ganhar grande suporte entre os canadenses ao se recusar em participar da invasão do Iraque, o Canadá se tornou um aliado na guerra ao Oriente Médio.
Apesar das constantes afirmações de Ottawa de que o maior interesse do Canadá é a instauração de uma democracia e a garantia de direitos justos para as mulheres do Afeganistão, parece que um dos maiores motivos para esse envolvimento - talvez o único - seja agradar aos Estados Unidos.
No que parece uma campanha orquestrada pelo governo Harper para despertar um sentimento militar no público, o presidente
tem propagandeado guerras passadas e celebrações militares, além de campanhas para recrutar tropas enfatizando o combate e a aventura, ao invés do apelo tradicional de entrar no exército como forma de promover a paz e um caminho para a educação gratuita.Mesmo com as pesquisas revelando uma oposição majoritária à guerra, o governo tem propositalmente 'confundido' as pesquisas de opinião de 'suporte às tropas' com 'suporte à guerra'. Para o atual governo Conservador, reconstruir e fortificar as Forças Canadenses depois de uma década e meia de tranquilidade é essencial para fortificar a soberania do
país.Ironicamente, mais de 70 soldados canadenses já morreram na guerra - número usado pelo governo como justificativa para permanecer no país e continuar lutando para instaurar a democracia.
Infelizmente, o governo Harper parece patrocinar o estilo Bush de raciocínio e apoiar a campanha fora-da-lei contra o terror e o Oriente Médio. A população, com a mentalidade tipicamente canadense pacifista, pressiona o governo cada vez mais - principalmente com o aumento de soldados canadenses mortos - para eles, desncessário.

Apesar das pressões, passeatas e temor de que o país passe a ser visto como alvo, o Primeiro Ministro afirma que as tropas devem permanecer no país até o fim de 2009.
06 - Cidade
Nordeste reduz diferença de desenvolvimento para o Sudeste, aponta BNDES
- Cirilo Junior
O Nordeste diminuiu a diferença de desenvolvimento medida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em relação à região Sudeste, a mais desenvolvida do País.
O dado faz parte do IDS-BNDES (Índice de Desenvolvimento Social) de 2006, divulgado pelo banco recentemente.
Em 1995, o indicador do Sudeste era 4,5 vezes maior do que o do Nordeste. A diferença caiu para 2,4 vezes, de acordo com o levantamento mais recente. Contribuíram decisivamente, segundo o superintendente da área de pesquisa e acompanhamento econômico do BNDES, Ernani Torres, o aumento da renda na região mais pobre do país, maior acesso à água e maior tempo das crianças nas escolas locais.
"Em relação à renda, as políticas sociais do governo Lula explicam o avanço do Nordeste. Houve avanços nas áreas de saúde e educação, mas ainda são notados dois países. Um, socialmente mais desenvolvido, é formado pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O outro, menos desenvolvido, é composto pelo Norte e Nordeste", afirmou Torres.
O IDS avalia as diferenças sociais entre regiões e estados brasileiros, em um único indicador, que varia entre zero e um, sendo medido a partir dos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
O desenvolvimento social da pesquisa é medido pela renda (rendimento mensal domiciliar), pela saúde (esperança de vida ao nascer, domicílios com rede de esgoto e domicílios com abastecimento de água) e educação (taxa de alfabetização e média de anos de estudo da população ocupada).
No plano geral o Sudeste passou de 0,74 em 2005, para 0,77 no ano passado; em seguida veio o Sul, que passou de 0,68 para 0,71, e o Centro-Oeste, que passou de 0,61 para 0,65 no ano passado. A região Norte subiu de 0,36 para 0,39 de avaliação, e o Nordeste veio depois, passando de 0,30 para 0,35.
Em 1995, ano-base do IDS, o Nordeste tinha 0,13, bem atrás da região Norte, com 0,32. O Sudeste também liderava o índice, com 0,64, seguido pelo Sul com 0,54 e pelo Centro-Oeste, com 0,44.
"Mais de uma década depois, nota-se a concentração dos dois grupos. Sul,
Sudeste e Centro-Oeste estão mais agrupados. Bem abaixo, Nordeste e Norte já encontram-se bem próximos. O salto do Nordeste foi bastante significativo", comentou o economista Francisco Marcelo Ferreira, um dos responsáveis pelo levantamento do IDS.
- Cirilo Junior
O Nordeste diminuiu a diferença de desenvolvimento medida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em relação à região Sudeste, a mais desenvolvida do País.
O dado faz parte do IDS-BNDES (Índice de Desenvolvimento Social) de 2006, divulgado pelo banco recentemente.
Em 1995, o indicador do Sudeste era 4,5 vezes maior do que o do Nordeste. A diferença caiu para 2,4 vezes, de acordo com o levantamento mais recente. Contribuíram decisivamente, segundo o superintendente da área de pesquisa e acompanhamento econômico do BNDES, Ernani Torres, o aumento da renda na região mais pobre do país, maior acesso à água e maior tempo das crianças nas escolas locais.
"Em relação à renda, as políticas sociais do governo Lula explicam o avanço do Nordeste. Houve avanços nas áreas de saúde e educação, mas ainda são notados dois países. Um, socialmente mais desenvolvido, é formado pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O outro, menos desenvolvido, é composto pelo Norte e Nordeste", afirmou Torres.
O IDS avalia as diferenças sociais entre regiões e estados brasileiros, em um único indicador, que varia entre zero e um, sendo medido a partir dos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
O desenvolvimento social da pesquisa é medido pela renda (rendimento mensal domiciliar), pela saúde (esperança de vida ao nascer, domicílios com rede de esgoto e domicílios com abastecimento de água) e educação (taxa de alfabetização e média de anos de estudo da população ocupada).
No plano geral o Sudeste passou de 0,74 em 2005, para 0,77 no ano passado; em seguida veio o Sul, que passou de 0,68 para 0,71, e o Centro-Oeste, que passou de 0,61 para 0,65 no ano passado. A região Norte subiu de 0,36 para 0,39 de avaliação, e o Nordeste veio depois, passando de 0,30 para 0,35.
Em 1995, ano-base do IDS, o Nordeste tinha 0,13, bem atrás da região Norte, com 0,32. O Sudeste também liderava o índice, com 0,64, seguido pelo Sul com 0,54 e pelo Centro-Oeste, com 0,44.
"Mais de uma década depois, nota-se a concentração dos dois grupos. Sul,
Sudeste e Centro-Oeste estão mais agrupados. Bem abaixo, Nordeste e Norte já encontram-se bem próximos. O salto do Nordeste foi bastante significativo", comentou o economista Francisco Marcelo Ferreira, um dos responsáveis pelo levantamento do IDS.
07 - Brasil


Brasil pode ter programa nuclear mais ambicioso
Mesmo com a perspectiva de o Brasil construir mais nove usinas nucleares até 2030, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed El-Baradei, avaliou que o país pode ampliar e fortalecer seu programa nuclear como alternativa ao aquecimento global e à alta do petróleo.
"O Brasil pode ter um programa nuclear mais ambicioso. O país tem tecnologia e matéria-prima (urânio)", disse El-Baradei em visita à usina de enriquecimento de urânio da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), em Resende, no sul do Rio de Janeiro.
"Vejo com muito interesse a energia nuclear devido às mudanças climáticas e à alta do petróleo. A energia nuclear garante a independência", acrescentou o diretor-geral da AIEA, órgão ligado à Organização das Nações Unidas.
Segundo ele, o consumo de energia no Brasil ainda pode ser considerado baixo e a fonte nuclear poderia ajudar a aumentar o consumo e a diversificar o uso da energia.
"O consumo per capita no Brasil está em 2.600 kilowatts ao ano, cerca de um terço da média dos países desenvolvidos. O Brasil vai continuar necessitando desenvolver fontes de energia e tem que usar todas as formas possíveis, entre elas gás, hidroeletricidade e energia nuclear", disse El
Baradei.
O diretor-geral da AIEA informou que a agência vai fiscalizar de perto as unidades nucleares no Brasil, mas não está preocupado com a finalidade do uso do urânio no país. "O importante é ter certeza que a energia vai ser usada com alto grau de segurança e com fins pacíficos. Nossos inspetores estarão aqui", finalizou.
A fábrica de enriquecimento de urânio em Resende foi inaugurada no ano passado e está em estágio operacional de produção de combustível nuclear.
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